terça-feira, 11 de abril de 2017

TIC NA EDUCAÇÃO

TIC NA EDUCAÇÃO: A CULTURA DIGITAL NA ESCOLA E A ESCOLA NA CULTURA DIGITAL


 A disseminação de tecnologias móveis com conexão sem fio à Internet trouxe novas possibilidades de uso contínuo das TIC. O seu uso social por crianças e jovens vem provocando mudanças intensas e visíveis nos sentidos que eles atribuem às relações, à vida, à tecnologia e ao saber, intensificando o desenvolvimento do que se convencionou chamar de “cultura digital”.

 De forma a refletir sobre este novo cenário e apontar caminhos para a produção de dados internacionalmente comparáveis sobre TIC e educação, o Cetic.br apresentou em 2016 o documento Marco Referencial Metodológico para a Medição do Acesso e Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na Educação, construído com o apoio do grupo de especialistas da pesquisa e de consultores da área. Segundo o documento, esta nova realidade se inscreve em um complexo processo de democratização dos usos sociais, culturais, econômicos e educacionais das tecnologias.

A disseminação dos dispositivos móveis (laptop, tablets, Ipad, smartphones, entre outros) com conexão à Internet amplia o potencial de acesso, criação e circulação da informação, interação, participação social e integração à educação formal, não formal e informal, acenando com novas possibilidades para a diminuição e, quiçá, a superação da exclusão digital. A escola também se encontra inserida nesse contexto.

A cultura digital, que afeta a vida dos alunos de todas as regiões do país e de todas as classes sociais, é transportada por eles para o ambiente escolar, transformando a maneira como interagem com os professores e como participam das atividades pedagógicas. Isso coloca em questão não somente as relações sociais dentro e fora da escola mas também os processos de ensino e aprendizagem: é preciso debater se as práticas pedagógicas estão preparadas para incorporar a tecnologia e como a escola pode fomentar o desenvolvimento da cultura digital dentro de seus muros. Não há dúvidas de que possibilitar o desenvolvimento dessa cultura digital na escola e sua prática na educação é um grande desafio para as políticas públicas.

A participação de gestores escolares, professores e alunos é essencial para que as práticas inerentes à cultura digital provoquem mudanças dentro das escolas. Outras organizações e segmentos da sociedade já aderiram de forma mais efetiva à essa cultura, enquanto nas organizações escolares essa realidade ainda deixa muito a desejar, explicitando o abismo que existe entre o mundo da criança fora da escola e as práticas enfatizadas nos sistemas educacionais.




Fonte: http://www.cetic.br/publicacao/pesquisa-sobre-o-uso-das-tecnologias-de-informacao-e-comunicacao-nas-escolas-brasileiras-tic-educacao-2015/

Publicado por: Luara Vasconcelos.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Autora contemporânea: Ana Hatherly

Natural do Porto, Ana Hatherly (1929-2015), licenciada em Filologia Germânica pela Universidade Clássica de Lisboa, diplomada em técnicas cinematográficas pela International London Film School e doutorada em Estudos Hispânicos do Século de Ouro pela Universidade da Califórnia, em Berkeley. Entre 1981 e 1999, foi professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. A sua vasta obra inclui poesia, ficção, ensaio, tradução, performance, cinema e artes plásticas, estando representada no Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian e no Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Dirigiu as revistas Claro-Escuro (1988-1991) e Incidências (1997-1999). Parte do seu espólio encontra-se depositado no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da Biblioteca Nacional. Ana Hatherly integrou o grupo da revista Poesia Experimental (1964, 1966), sendo autora ou co-autora de alguns dos textos programáticos do movimento. A sua obra evidencia a assimilação do experimentalismo internacional característico da década de 1960, designadamente através da espacialização da palavra e da exploração caligráfica da relação entre desenho e escrita, mas também uma grande versatilidade de gêneros, formas e estilos. Uma intensa auto-reflexividade é visível em ciclos de permutações paródicas, no desenvolvimento de formas como o poema-ensaio e a micro-narrativa, e na desconstrução de uma subjetividade feminizada. A atenção à dimensão plástica e gestual da escrita está patente quer em séries recolhidas em livro, quer nos desenhos e (des)colagens, quer ainda nos filmes e ações poéticas que realizou. A sua investigação acadêmica contribuiu decisivamente para uma revisão da leitura da poesia barroca em Portugal e para o conhecimento da história da poesia visual.
POESIA
  • Um Ritmo Perdido. Lisboa: Ed. Aut. (1958)
  • As Aparências. Lisboa: Sociedade de Expansão Cultural (1959)
  • A Dama e o Cavaleiro. Lisboa: Guimarães Editores (1960)
  • Sigma. Lisboa: Ed. Aut. (1965)
  • Estruturas Poéticas - Operação 2. Lisboa: Ed. Aut. (1967)
  • Eros Frenético. Lisboa: Moraes Editores (1968)
  • 39 Tisanas. Porto: Coleção Gêmeos,  (1969)
  • Anagramático. Lisboa: Moraes Editores (1970)
  • 63 Tisanas: (40-102). Lisboa: Moraes Editores (1973)
  • Poesia: 1958-1978. Prefácio de Lúcia Helena da Silva Pereira - Lisboa: Moraes Editores (1980)
  • Ana Viva e Plurilida. in Joyciana (ob. colec.), Lisboa: &etc. (1982)
  • O Cisne Intacto. Porto: Limiar (1983)
  • A Cidade das Palavras. Lisboa: Quetzal (1988)
  • Volúpsia. Lisboa: Quimera (1994)
  • 351 Tisanas. Lisboa: Quimera (1997)
  • Rilkeana. Apresentação de João Barrento e Elfriede Engelmayer - Lisboa: Assírio & Alvim (Prêmio de Poesia do PEN Clube Português) (1999)
  • Um Calculador de Improbabilidades. Lisboa: Quimera (2001)
  • O Pavão Negro. Prefácios da Autora e de Paulo Cunha e Silva, Lisboa: Assírio & Alvim (Prêmio de Consagração da Associação Portuguesa de Críticos Literários) (2003)
  • Itinerários. Vila Nova de Famalicão: Edições Quasi (2003)
  • Fibrilações. Edição bilingue. Tradução para castelhano de Perfecto E. Cuadrado, Lisboa: Quimera (2005)
  • A Idade da Escrita e outros poemas. Antologia com org. e pról. de Floriano Martins, São Paulo: Escrituras (2005)
  • 463 Tisanas. Prefácio da Autora, Lisboa: Quimera (2006)
  • A Neo-Penélope &etc. Lisboa. (2007)

Uma de suas obras mais recentes

O livro A Neo-Penélope (2007), sua última obra de poesias até então publicadas, a autora subverte com a Odisséia de Homero, de forma que ela mesma se coloca no lugar da personagem Penélope, que não mais espera por Ulisses, mas que persiste na busca pela concretização amorosa. 

A NÉO-PENÉLOPE
 Não tece a tela
 Não fia o fio
 Não espera
 Por nenhum Ulisses
 Às portas do sangue
 O herói adormecido
 Agora está deitado
Ao Polifemo abraçado
 Seu próprio satélite forçado
 Há um intervalo nímio
 Nas coisas
 Que entre si independem 
(HATHERLY, 2007, p. 15)

Postado por: Juliana Gonçalves Cristino

Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ana_Hatherly#Poesia
http://desenredos.dominiotemporario.com/doc/24-Artigo-Matheus-Hartely.pdf
http://www.galeriasete.com/artistas/ana-hatherly

terça-feira, 4 de abril de 2017

Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC's)

As TIC's (Tecnologias de Informação e Comunicação) são um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam por meio da tecnologia, a automação e comunicação dos processos de negócios, como pesquisas científicas, na indústria , no comércio , no setor de investimentos e  no ensino de aprendizagem. Surgiu após a Terceira Revolução Industrial e se desenvolveu a partir da década de 70, ganhando atenção a partir da década de 90.

Atualmente, o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação passou a fazer parte da vida diária das pessoas. Com o acesso que temos à tecnologias, principalmente através da internet, novos sistemas de comunicação e informação foram criados, formando uma verdadeira rede. Veja alguns exemplos de TIC's na prática:

·         Celulares;
·         Emails;
·         Computadores;
·         Gravação de CDs e DVDs;
·         Discos rígidos ou hds, cartões de memória, pendrives;
·         Digitalização de imagens e documentos por meio de scaners;
·         Tecnologias de acesso remoto: Wi-Fi, Bluetooth, entre outros.

Com isto, podemos dizer que estas tecnologias estão no nosso dia-a-dia, não somente para diversões, entretenimento, mas também sendo úteis em várias áreas, como quando mandamos um currículo por e-mail; quando precisamos falar com alguém e podemos simplesmente mandar uma mensagem, e a pessoa do outro lado receberá no mesmo minuto (dependendo da operadora, risos); ou até mesmo na apresentação desta atividade, feita por meio de um blog.

Podemos afirmar que o desenvolvimento de hardwares e softwares garantiu (e ainda garante) a transformação da idéia de comunicação e dos processos decorrentes em meios virtuais em ação. No entanto, a popularização da internet foi o fato principal que potencializou o uso das TICs em diversos campos.

Postado por: Gabriela Gandhi

Fonte: http://ticsemportugues.blogspot.com.br/2009/11/que-sao-as-tics-para-que-servem.html
http://www.infojovem.org.br/infopedia/descubra-e-aprenda/tics/
http://www.infoescola.com/informatica/tecnologia-da-informacao-e-comunicacao/