TIC NA EDUCAÇÃO: A CULTURA DIGITAL NA ESCOLA
E A ESCOLA NA CULTURA DIGITAL
A disseminação de tecnologias móveis com conexão sem fio à Internet trouxe novas
possibilidades de uso contínuo das TIC. O seu uso social por crianças e jovens vem
provocando mudanças intensas e visíveis nos sentidos que eles atribuem às relações, à vida,
à tecnologia e ao saber, intensificando o desenvolvimento do que se convencionou chamar
de “cultura digital”.
De forma a refletir sobre este novo cenário e apontar caminhos para a produção de dados
internacionalmente comparáveis sobre TIC e educação, o Cetic.br apresentou em 2016 o
documento Marco Referencial Metodológico para a Medição do Acesso e Uso das Tecnologias
de Informação e Comunicação (TIC) na Educação, construído com o apoio do grupo de
especialistas da pesquisa e de consultores da área. Segundo o documento, esta nova realidade
se inscreve em um complexo processo de democratização dos usos sociais, culturais,
econômicos e educacionais das tecnologias.
A disseminação dos dispositivos móveis (laptop,
tablets, Ipad, smartphones, entre outros) com conexão à Internet amplia o potencial de acesso,
criação e circulação da informação, interação, participação social e integração à educação
formal, não formal e informal, acenando com novas possibilidades para a diminuição e, quiçá,
a superação da exclusão digital.
A escola também se encontra inserida nesse contexto.
A cultura digital, que afeta a vida dos
alunos de todas as regiões do país e de todas as classes sociais, é transportada por eles para
o ambiente escolar, transformando a maneira como interagem com os professores e como
participam das atividades pedagógicas. Isso coloca em questão não somente as relações sociais
dentro e fora da escola mas também os processos de ensino e aprendizagem: é preciso debater
se as práticas pedagógicas estão preparadas para incorporar a tecnologia e como a escola pode
fomentar o desenvolvimento da cultura digital dentro de seus muros.
Não há dúvidas de que possibilitar o desenvolvimento dessa cultura digital na escola e sua
prática na educação é um grande desafio para as políticas públicas.
A participação de gestores
escolares, professores e alunos é essencial para que as práticas inerentes à cultura digital
provoquem mudanças dentro das escolas. Outras organizações e segmentos da sociedade
já aderiram de forma mais efetiva à essa cultura, enquanto nas organizações escolares essa
realidade ainda deixa muito a desejar, explicitando o abismo que existe entre o mundo da
criança fora da escola e as práticas enfatizadas nos sistemas educacionais.
Fonte: http://www.cetic.br/publicacao/pesquisa-sobre-o-uso-das-tecnologias-de-informacao-e-comunicacao-nas-escolas-brasileiras-tic-educacao-2015/
Publicado por: Luara Vasconcelos.
terça-feira, 11 de abril de 2017
sexta-feira, 7 de abril de 2017
Autora contemporânea: Ana Hatherly
Natural do Porto, Ana Hatherly (1929-2015), licenciada em Filologia Germânica pela Universidade Clássica de Lisboa, diplomada em técnicas cinematográficas pela International London Film School e doutorada em Estudos Hispânicos do Século de Ouro pela Universidade da Califórnia, em Berkeley. Entre 1981 e 1999, foi professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. A sua vasta obra inclui poesia, ficção, ensaio, tradução, performance, cinema e artes plásticas, estando representada no Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian e no Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Dirigiu as revistas Claro-Escuro (1988-1991) e Incidências (1997-1999). Parte do seu espólio encontra-se depositado no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da Biblioteca Nacional. Ana Hatherly integrou o grupo da revista Poesia Experimental (1964, 1966), sendo autora ou co-autora de alguns dos textos programáticos do movimento. A sua obra evidencia a assimilação do experimentalismo internacional característico da década de 1960, designadamente através da espacialização da palavra e da exploração caligráfica da relação entre desenho e escrita, mas também uma grande versatilidade de gêneros, formas e estilos. Uma intensa auto-reflexividade é visível em ciclos de permutações paródicas, no desenvolvimento de formas como o poema-ensaio e a micro-narrativa, e na desconstrução de uma subjetividade feminizada. A atenção à dimensão plástica e gestual da escrita está patente quer em séries recolhidas em livro, quer nos desenhos e (des)colagens, quer ainda nos filmes e ações poéticas que realizou. A sua investigação acadêmica contribuiu decisivamente para uma revisão da leitura da poesia barroca em Portugal e para o conhecimento da história da poesia visual.
POESIA
- Um Ritmo Perdido. Lisboa: Ed. Aut. (1958)
- As Aparências. Lisboa: Sociedade de Expansão Cultural (1959)
- A Dama e o Cavaleiro. Lisboa: Guimarães Editores (1960)
- Sigma. Lisboa: Ed. Aut. (1965)
- Estruturas Poéticas - Operação 2. Lisboa: Ed. Aut. (1967)
- Eros Frenético. Lisboa: Moraes Editores (1968)
- 39 Tisanas. Porto: Coleção Gêmeos, (1969)
- Anagramático. Lisboa: Moraes Editores (1970)
- 63 Tisanas: (40-102). Lisboa: Moraes Editores (1973)
- Poesia: 1958-1978. Prefácio de Lúcia Helena da Silva Pereira - Lisboa: Moraes Editores (1980)
- Ana Viva e Plurilida. in Joyciana (ob. colec.), Lisboa: &etc. (1982)
- O Cisne Intacto. Porto: Limiar (1983)
- A Cidade das Palavras. Lisboa: Quetzal (1988)
- Volúpsia. Lisboa: Quimera (1994)
- 351 Tisanas. Lisboa: Quimera (1997)
- Rilkeana. Apresentação de João Barrento e Elfriede Engelmayer - Lisboa: Assírio & Alvim (Prêmio de Poesia do PEN Clube Português) (1999)
- Um Calculador de Improbabilidades. Lisboa: Quimera (2001)
- O Pavão Negro. Prefácios da Autora e de Paulo Cunha e Silva, Lisboa: Assírio & Alvim (Prêmio de Consagração da Associação Portuguesa de Críticos Literários) (2003)
- Itinerários. Vila Nova de Famalicão: Edições Quasi (2003)
- Fibrilações. Edição bilingue. Tradução para castelhano de Perfecto E. Cuadrado, Lisboa: Quimera (2005)
- A Idade da Escrita e outros poemas. Antologia com org. e pról. de Floriano Martins, São Paulo: Escrituras (2005)
- 463 Tisanas. Prefácio da Autora, Lisboa: Quimera (2006)
- A Neo-Penélope &etc. Lisboa. (2007)
Uma de suas obras mais recentes
O livro A Neo-Penélope (2007), sua última obra de poesias até então
publicadas, a autora subverte com a Odisséia de Homero, de forma que ela mesma
se coloca no lugar da personagem Penélope, que não mais espera por Ulisses, mas
que persiste na busca pela concretização amorosa.
A NÉO-PENÉLOPE
Não tece a tela
Não fia o fio
Não espera
Por nenhum Ulisses
Às portas do sangue
O herói adormecido
Agora está deitado
Ao Polifemo abraçado
Seu próprio satélite forçado
Há um intervalo nímio
Nas coisas
Que entre si independem
(HATHERLY, 2007, p. 15)
Postado por: Juliana Gonçalves Cristino
Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ana_Hatherly#Poesia
http://desenredos.dominiotemporario.com/doc/24-Artigo-Matheus-Hartely.pdf
http://www.galeriasete.com/artistas/ana-hatherly
terça-feira, 4 de abril de 2017
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC's)
As TIC's (Tecnologias de Informação e
Comunicação) são um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que
proporcionam por meio da tecnologia, a automação e comunicação dos processos de
negócios, como pesquisas científicas, na indústria , no comércio , no
setor de investimentos e no ensino de
aprendizagem. Surgiu após a Terceira Revolução Industrial e se desenvolveu a
partir da década de 70, ganhando atenção a partir da década de 90.
Atualmente, o uso das
Tecnologias de Informação e Comunicação passou a fazer parte da vida diária das
pessoas. Com o acesso que temos à tecnologias, principalmente através da
internet, novos sistemas de comunicação e informação foram criados, formando
uma verdadeira rede. Veja alguns exemplos de TIC's na prática:
· Celulares;
· Emails;
· Computadores;
· Gravação de CDs e DVDs;
· Discos rígidos ou hds, cartões de
memória, pendrives;
· Digitalização de imagens e documentos
por meio de scaners;
· Tecnologias de acesso remoto: Wi-Fi,
Bluetooth, entre outros.
Com isto, podemos dizer que estas
tecnologias estão no nosso dia-a-dia, não somente para diversões,
entretenimento, mas também sendo úteis em várias áreas, como quando mandamos um
currículo por e-mail; quando precisamos falar com alguém e podemos simplesmente
mandar uma mensagem, e a pessoa do outro lado receberá no mesmo minuto
(dependendo da operadora, risos); ou até mesmo na apresentação desta atividade,
feita por meio de um blog.
Podemos afirmar que
o desenvolvimento de hardwares e softwares garantiu (e ainda garante) a
transformação da idéia de comunicação e dos processos decorrentes em meios
virtuais em ação. No entanto, a popularização da internet foi o
fato principal que potencializou o uso das TICs em diversos campos.
Postado por: Gabriela Gandhi
Fonte: http://ticsemportugues.blogspot.com.br/2009/11/que-sao-as-tics-para-que-servem.html
http://www.infojovem.org.br/infopedia/descubra-e-aprenda/tics/
http://www.infoescola.com/informatica/tecnologia-da-informacao-e-comunicacao/
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